segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Ainda sobre russos, edições e êrros na informação digital




                                                                                               Sergio da Motta e Albuquerque



Eu estava a assistir o programa “Livros que amei” (outra boa ideia do canal “Curta!”, 30/1), apresentado por um jovem ensaísta convidado para apresentar ao público as suas leituras. O rapaz não economizou nos autores: Nietzsche, Tolstoi e Roland Barthes. Quando se é jovem, agimos como super-potências. Nossa ousadia não tem limites.

Pois bem, o convidado exibiu erudição , mas disse que o nobre escritor russo “contestava a Igreja Católica”. Eu nunca ouvi falar na briga do príncipe Leon Tolstoi com a Igreja de Roma porque ele nasceu ortodoxo, como 99% dos russos. Talvez o ensaísta tenha simplificado seu discurso para uma audiência maior. Não sei. Tudo poderia ser resolvido se houvesse edição no programa. Edição com competência em História, Literatura e Geografia. E bom senso. Alguém que não deixasse o jovem escritor fazer uma declaração equivocada em público Estou pedindo muito?

A falta de edição é uma das pragas da mídia de massas contemporânea. Eu também cometo meus erros. No dia 11, publiquei uma foto de um suposto porta-aviões russo que na realidade era americano. A matéria acabou na capa de um jornal da pequena imprensa. Com uma palavra faltando, logo no primeiro parágrafo. Não tive opção a não ser “abater” a mesma. Foi retirada por mim da edição com 56 comentários. O publicador invisível não gostou do “buraco” na primeira página dele. Ele é um jornalista famoso e experiente. Não entendo seu descuido com aquilo que publica, de um ponto de vista técnico-formal.

Se houvesse edição séria, que tivesse lido pelo menos os dois primeiros parágrafos, nada disso teria acontecido e a integridade do jornal não teria sido violada. Mesmo que eu tenha eventualmente corrigido a matéria (com a devida nota de rodapé a explicar a edição anterior, com erro), o texto ficou de fora daquele dia do periódico. Mas não é admissível uma publicação que se pretende séria publicar títulos que não foram sequer lidos. Na primeira página. A “racional (sic)” é a seguinte: “O título é bom, boas fotos (uma delas errada), um bom gráfico...Publique-se sem maiores considerações”. Ou edição.

Durante seis anos publiquei em um veículo da mídia muito conhecido. Nos cinco primeiros anos a edição foi firme. O toque do editor era visível. Correções eram feitas. Os autores podiam atualizar seus textos. Não é possível fazer jornalismo na web sem atualizações. Observem as maiores revistas mundiais de tecnologia na web. Na Wired, a Ars Technica a CNET e outras, seus artigos estão cheios de registros de alterações. Porque o texto da web demanda depuração (debug), acréscimos e muitas vezes da colaboração dos leitores.

Quem coordena tudo isso é o editor. Não podemos viver sem eles.


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Documentário "A Revolução digital" - The Digital Revolution"

Assista o documentário apresentado pela Drª Aleks Krototsky, que mostra a evolução da web. Ela traz os maiores nomes da rede, como Tim Berners-Lee, e os presidentes das maiores companhias da internet, para entendermos como ela vem mudando nossas vidas. E como vem sendo transformada de uma grande empreitada coletiva internacional, num "jardim murado", que é propriedade das grandes companhias da web. Teria ela fugido de sua finalidade original? Onde nos leva a experiência com a internet?
Assista ele todo aqui:
http://topdocumentaryfilms.com/virtual-revolution/

Este abaixo é o episódio 1. os outros estão na mesma página (são 4 no total).

http://www.youtube.com/watch?v=NPD4Ep_J81k&list=PL114B076F2F7AA761&feature=player_embedded

"The Virtual Revolution" - Full Documentary here or on Youtube ( in 4 episodes). (see disclaimer below)

"Twenty years on from the invention of the World Wide Web, Dr Aleks Krotoski looks at how it is reshaping almost every aspect of our lives.Joined by some of the web’s biggest names – including the founders of Facebook, Twitter, Amazon, Apple and Microsoft, and the web’s inventor – she explores how far the web has lived up to its early promise". Watch the documentary here:

http://topdocumentaryfilms.com/virtual-revolution/ (full documentary)

This bellow is episode 1. The others (4) are in the same page.
http://www.youtube.com/watch?v=NPD4Ep_J81k&list=PL114B076F2F7AA761&feature=player_embedded

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